Mal-Caráter, Capítulo 14

- Ta, mas é só uma viagem néh? Você volta depois? Tipo... férias! - eu disse brincando
- Bem que eu gostaria, mas não, meu pai ganhou um cargo melhor no trabalho, você me entende - respondeu Márcia, um pouco chateada
- Claro que eu não entendo! Sabe o que eu entendo? Que você vai me deixar aqui nessa cidade sozinha! Você sabe, é minha melhor amiga, não pode, repito NÃO PODE me deixar sozinha.
- Primeiro que eu não tenho escolha, segundo que não vou te deixar sozinha, está em ótima companhia com a Cris, e você passou três meses sem mim, você é mais forte do que imagina
- Então pega suas coisas e esses seus consolos fajutos e vai embora mesmo, nem sei porque vim aqui, tem razão, três meses sem você foi moleza! - "se tivesse sido tão fácil como você acha, eu nem teria vindo aqui, idiota"

Saí de lá puta da vida, fui na casa da Cris e chorei no ombro dela. Ela se assustou muito, pois minha mãe adorava comentar que eu era tão fria que não havia chorado nem no enterro do meu irmão. Até que era verdade, mas sei lá, foi o estresse da briga que me deixou um pouco descontrolada, e não a perca da Márcia em si.

Mal-Caráter, Capítulo 13

"Como eu queria poder parar o tempo e pensar com calma... Não quero perder a Cris, e talvez ela esteja certa, está mesmo na hora de dar um passo à frente."
Ela estava me olhando e esperando uma resposta já havia alguns segundos, resolvi agir e disse:
- Claro, por que não néh?
Ela sorriu aliviada e me beijou ali mesmo. Recebemos muitos olhares estranhos, aquilo era um parque, haviam crianças... eu não gostava de agir assim, mas era um momento especial, então tudo bem.

Nosso namoro estava indo tão rápido, e quase nada mudou, a não ser as crises de ciumes tanto dela quanto minha, pois uma pertencia a outra, então eu podia mesmo ter ciumes até de uma pedra que ela ficasse observando muito tempo. Claro que eu não era assim, ou talvez fosse.
Quando percebemos estavamos namorando a quase um ano e era tudo novidade para mim, minha primeira relação super firme e que estava levando a sério. Já havia perdido toda consideração e fama que tinha conquistado entre meus companheiro de festa, a canalha havia mesmo morrido e essas coisas a Cris nunca soube, graças a Deus.
Fazia algum tempo que eu não falava com Márcia, uns três meses mais ou menos. Havia me focado tanto em fazer um ano de namoro que tinha esquecido do resto.
Quando corri atrás de saber dela, ela estava se organizando para viajar com a família.

Mal-Caráter, Capítulo 12

Vitória ainda estava no meu pé, mas eu já estava decidida, se era para me apaixonar, que fosse então pela pessoa certa. Sei lá se essa pessoa seria a Cris, mas com certeza não seria a Vi, e foi aí que comecei a me afastar dela pra valer, o que me dificultou um pouco na faculdade, pois era com ela que fazia as provas em dupla e a maioria dos trabalhos.

- Precisamos conversar - disse Cris, num ar de mistério
- Não tenho boas lembranças dessa frase, fala logo o que você quer
- Só quero conversar
- Tudo bem
Nos encontramos no parque e sentamos no banco que dava de frente ao pôr-do-sol, uma imagem linda e romântica.
- Tantos anos morando aqui e nunca havia vindo neste lugar - disse admirando tudo
Cris tirou uma aliança do bolso do casaco (estava muito frio), colocou entre minhas mãos e perguntou
- O que me diria se eu quisesse aprofundar nossa relação?
"Relação? Que relação? Temos uma amizade colorida, só isso... Ta, estou chocada, admito"
Eram tantos pensamentos em minha cabeça que não consegui dizer nada, apenas a olhei sorrindo e segurei a mão dela e a aliança firmemente.

Mal-Caráter, Capítulo 11

No dia seguinte, com uma enorme ressaca vejo no meu celular uma mensagem. Era da Cris, perguntando por que eu havia sumido.
Quis não esboçar nenhuma reação, mas não fui capaz. Meu coração acelerou e mesmo não querendo fazer nada liguei para ela e marcamos de sair eu, ela e Márcia.
Assim voltamos a nos falar, ela havia brigado de vez com a ex dela por simplesmente não querer voltar a namorar, também fez muitas perguntas de porque eu havia sumido e eu respondia que precisava de um tempo para me organizar. Márcia, que sabia de tudo, apenas ficava ouvindo a conversa.

Como antes, voltamos a nos ver todos os dias depois da faculdade, e quando não tinha compromissos saíamos juntas.
Não tinhamos nenhum relacionamento sério, mesmo assim eu não gostava de ficar com ninguém na frente dela, e ela do mesmo modo, e como eu só saia com ela, acabou que ficava sem ninguém, só com a Cris. No começo foi encômodo, mas depois comecei a achar legal e por último já não me via com outra pessoa além dela, e foi aí que me assustei.
"Me deixei envolver tanto por esta amizade colorida que acabei deixando de controlar a situação, tanto que está fora do meu controle e talvez, eu nem quero pensar nisso, mas talvez eu esteja apaixonada" Sim, sentimentos me assustam e me fazem fazer o oposto do que quero.

Mal-Caráter, Capítulo 10

O bom de estar com a Cris era a liberdade que eu tinha em ser eu mesma. Continuava ficando com a Vi por miseravelmente gostar dela. Cris ficava comigo, e com a ex geralmente quando eu sumia e dava uma de insensível.
Essas minhas atitudes orgulhosas nunca me levaram a lado algum, mas era mais forte que eu, parte do meu mal-caráter.
Cristina só conhecia minha vida a partir de quando comecei a ficar com Vi, foi tudo o que contei para ela. A pesar de achar bom enquanto durou, meus tempos de canalha haviam acabado, e se não falasse sobre isso não seria relembrado e aos poucos deixaria de existir.

Comecei a me importar com Cris, a confiar nela (para contar segredos, não fidelidade) e surpreendentemente... gostar.
"Droga, gostar!" Isso realmente me assustava, gostar é o mesmo que tomar a pessoa para si e tudo o que ela faz começa a afetar você, nesse caso à mim, e ela ainda ficava com a ex dela, resumindo, eu iria sofrer.
Como boa pessoa egoísta que sou, preferi me afastar da Cris, deixei meu coração de lado e segui a lógica.
O coração só havia me ferrado, a lógica não poderia ser pior.
Ficamos duas semanas sem nos falar, senti falta, nós nos viamos todos os dias.
Parei também de ficar com Vitória, havia cansado de ser a última opção dela. Sai com Márcia e revivi os velhos tempos, a canalha.

Mal-Caráter, Capítulo 9

Continuei vendo TV, e as duas foram conversar na cozinha.
Elas riam tanto que fiquei curiosa, tomei um banho e como quem não queria nada, fui lá. Peguei um copo de leite e fiquei enrolando. Elas perceberam e pediram para mim sentar. Cristina estava bem aparentemente. Muito linda e misteriosa. Conversamos até as 19hs e depois fui para casa.

Era triste ter que ir para a faculdade, eu via e conversava com a Vitória, ela me fazia promessas de amor e saiamos. Eu sabia que ela não gostava de mim e era tudo ilusão, porém eu estava fraca de mais para dar um fora nela. A situação não estava boa, me desgastava. O amor e carinho que queria nela tinha que procurar em outras.
Comecei novamente a fumar frenéticamente, pelo menos me acalmava.

Márcia dizia que tinha uma 'química' entre eu e Cristina. Bobeira dela, se bem que uma 'física' eu adoraria que acontecesse, ela era encantadora.
Viramos amigas e começamos a ficar, Márcia se sentia um cupido, porém eu estava magoada de mais, só queria curtir.
Cristina me tratava diferente, me sentia importante perto dela.

Aos poucos fui deixando de sair com outras garotas, até que fiquei só com Vitória e Cristina.

Mal-Caráter, Capítulo 8

 Por insistência da Márcia, fui em uma festinha na casa dela. Conheci muita gente bacana e tinha um rapaz muito charmoso.
- Que se foda! Vou mesmo ficar com ele
- Calma Débora, você está bêbada
- E daí?
- Você vai reclamar e me culpar... - Márcia mau terminou de falar e eu já estava lá, beijando o garoto.

Passei o outro dia chorando, e como a Márcia havia dito, culpando ela.
- Débora pode parar! Você gostou que eu vi.
- Eu sei... é coisa minha. Você não entenderia, adora homens, mas eu preferia que não tivesse acontecido.
- Só que aconteceu, e pronto. Chega de resmungar e vai viver um pouco.
Estava jogada no sofá da Márcia, era 16hs e não havia trocado de roupa nem feito nada de útil, apenas assistindo TV.
*DIt! DIt! DIt!*
- Não tinha um interfone pior? - resmunguei
- É triste como você só sabe reclamar.

Márcia abriu a porta e recebeu uma moça, me apresentou, chamada Cristina.
Ela já havia me contado umas histórias sobre essa Cristina, e parecia que ela não gostava de homens e recém tinha saído de um péssimo relacionamento, quase na mesma situação que eu.

Mal-Caráter, Capítulo 7

- Odeio dizer, mas sabia que ela ia se arrepender
- Mulheres...
- É Márcia, estou na ativa denovo.
- Nem dê moral para a Vi

Teoricamente eu não daria moral, mas na prática é sempre mais difícil e acabei perdoando-a por me trocar. Foi fácil, afinal eu havia traido muito mais, me sentia por cima novamente. Começamos a ficar.

- Não acredito!
- Ela mudou, eu sinto
- Sente? Vai sentir os chifres depois.
- Cala a boca, Márcia!
Eu não queria, mas estava apaixonada por ela. Rolou uns boatos que ela estava ficando com outras além de mim, eu havia me aquietado, cansado daquela disputa de quem traia mais.

Mal-Caráter, Capítulo 6

No dia seguinta vi a Vitória, iria fingir que não sabia de nada, mas ela chegou e disse que precisavamos conversar.
Sim, a filha da mãe terminou comigo. Como eu sempre fingi ser dócil com ela, não queria estragar o disfarce - Se você acha melhor assim... mas eu ainda vou te amar.
"Vou amar droga nenhuma, que ela pegue uma gonorréia dessa professorinha"

Na mesma noite saí para encher a cara. Eu achava que estava bem, que aquilo não me afetaria, mas depois daquilo tudo virei uma bebum, fumante e altamente complexada comigo mesma.
Eu dizia para todos que estava bem enquanto minhas atitudes diziam o contrário.
- Cansei de mulher.
Márcia riu - Você está bêbada.
- Cansei! Vou ser freira, mulher não sabe amar.
- Então muda de time
- Vou ser freira, já disse.

A vida passava inutilmente por mim. Dia após dia, um sufoco infernal. Quando comecei a me recuperar e me achar bonita novamente, Vitória reaparece na minha vida.

Mal-Caráter, Capítulo 5

O tempo foi passando e começamos a namorar. Estava gostando de tudo aquilo, a Vi era bacana, só me irritava as vezes.
De vez em quando algumas garotas que eu saia antigamente me ligavam e claro que eu não perdia a oportunidade.
Não sentia remorso nem pena da Vitória, e a Márcia sabia de tudo e só dizia - Pobre Vi, é tão boazinha para você.
Eu respondia - Vai saber... - Mas tinha a certeza que ela era uma santa.
Aquela relação me fazia bem, eu saia com todos e tinha a Vi para mim. Perfeito.
Completamos dois meses de namoro, eu confiava na Vitória, e jamais desconfiei que ela soubesse de meus rolos, e esse foi meu maior erro.
Márcia viu a Vi beijando uma professora da faculdade e foi logo me contar.
- Que vadia! - Gritei
- É, o que vai fazer agora? Você a traiu também
- É diferente Márcia, todo mundo sabe que eu não presto, era como se ela já estivesse avisada. Agora ela? Com aquela coisinha de santinha! Isso é jogo sujo.
- Calma Débora, termina então e volta à vida antiga.
- Não mesmo, essa desgraçada vai me pagar.

Mal-Caráter, Capítulo 4

Estava pronta para sair com Márcia quando Vitória me ligou:
- Oi Débinha!
- Oi Vi!
Silêncio...
Arrisquei falar algo - Tudo bem? - "tudo bem? de tudo que poderia dizer, falo logo tudo bem? que idiota que sou"
- Uhum, eu queria te convidar para jantar comigo em um restaurante chines.
"Comida chinesa? Éca!" - Claro, eu adoraria!
- Te busco as 21hs
Ah que droga! Agora vou ter que cancelar de sair com a Márcia e ainda trocar de roupa.

O jantar foi horrível, eu queria animação, mas acho que fingi o suficiente para ela pensar que gostei.
Saímos mais duas vezes (todas jantares idiotas) e na terceira vez acabou na minha cama.
"O que a gente faz depois que termina?"
Acordei de manhã  ela ainda estava ali, no meu lado dormindo. Me assustei, tive medo, comecei a me sentir presa, nunca havia ficado tanto tempo com alguém. Liguei para Márcia; ela foi logo dizendo:
- Já partiu o coração da Vi?
- Quê? - falei baixinho para não acordar Vitória e fui para a sala. - Não Márcia, ela ta aqui, dormindo.
- Sério? - ela realmente se assustou - Então parabéns, está fazendo tudo certo.
- É, mas você me conhece, não gosto do certo.
- Tadinha de você, tão assustada, parece uma criança perdida... você vai se acostumar.
- Ta bom...

Mal-Caráter, Capítulo 3

Conquistei amizade de uma colega da faculdade. "Ela é tão inteligente e centrada, com certeza não terá tempo para pensar em traição"
- Oi Vi! - Sentei ao lado dela e sorri, as vezes me sentia idiota por agir tão dócil.
- Debinha! Fez o trabalho?
A minha cara de espanto revelou que não, na verdade eu não sabia de trabalho algum.
Ela disse - É brincadeira! HAHAHA
Dei um sorriso singelo e passei a prestar atenção no professor.
"Que garota idiota! Acha que é legal ficar me enganando? Odeio ser enganada. To aturando tudo isso só para conquistar essa nerd, aff, vontade de desistir e dar o maior gelo nela." Como sempre, meus pensamentos não viram atitude, na verdade geralmente ajo contra eles. Estranho, eu sei.
Ainda estava brigada com Márcia, odiava meu orgulho, sempre me trazia problemas. Doeu, mas deixei-o de lado, liguei para ela assim que acabou a aula.
- Não me faça pedir desculpas, já estou lhe ligando...
- Você está evoluindo, ou isso é um milagre?
- Er...
- Desculpas aceitas, mas antes de me deixar sem carona, pensa na amiga que sou para você.
- Beleza! Estou indo para casa, sairemos mais tarde?
- Claro.

Ela disse aquilo porque na noite que brigamos eu a levaria para casa, mas acabei deixando-a sozinha.

Mal-Caráter, Capítulo 2

 - Por que você sumiu da festa? Tava tão bom ontem.
- Para com os papinhos Márcia, aquilo tava horrível.
Pedi mais um chop ao garçom.
- Vou nem falar nada. Te conheço a muito tempo e sei que você não está bem. Se você não está bem, tudo ao seu redor também não está bem.
"Talvez seja por isso que as coisas são fáceis para mim". Me fingi de burra, como de costume - Como assim?
- Ah sei lá, fica um clima pesado só de você chegar.
- Ah! Disso que você ta falando? Bobeira.
- Bobeira nada - disse ela pegando o chop - Você precisa de companhia.
Eu ia falar, mas ela me interrompeu - Companhia de verdade! Como pode chamar essas vagabundas de companhia?
Me calei, odiava admitir, Márcia estava certa.
Acenei e pedi mais um chop.
- Você bebe tão rápido que nem vejo - Rimos juntas.

Depois nada aconteceu de bom naquela semana, Márcia me apresentou 3 amigas, mas não gostei disso e acabamos brigando.
Cada dia mais eu pensava na idéia de ter alguém ao meu lado, que me pertencesse mais que uma simples noite. Resolvi que iria mudar, sabia que não conseguiria alguém decente com aquelas atitudes, e fingir era comigo mesmo.

Mal-Caráter, Capítulo 1

- Eu sei o que disse, é o meu roteirinho. Gostou? - Olhei para o despertador. - Agora... vá embora, por favor!
A moça de cabelo curto e descendente asiática se levantou com muita raiva - Por quê?
Analisei a cituação e falei calmamente - Não vai chorar ou avançar em mim, para enfim, começarmos tudo novamente?
Ela olhou indignada - Você é louca ou o que? Acha que sou idiota, só pode! - Vestiu-se rapidamente e saiu.
"Pelo menos assim ela foi embora". Sorri e dormi.

Aquele dia inteiro foi chato, tanto que resolvi sair com minha amiga.
- Márcia, tem certeza que essa é a boate mais badalada?
Quase bêbada ela respondeu - É lógico!
Ela é uma ótima amiga, quando não bebe.
- Essa festa está uma droga! - Gritei.
Enquanto me dirigia para a saída uma moça me segurou pelo braço - Concordo com você - Ela sorriu.
"Ela está afim de mim e não estou com paciência para isso hoje, vou ser estúpida mesmo"
Retirei a mão dela de mim - Só por que concorda comigo acha que vou sair daqui feliz? Sei lá qual suas intenções, a minha é ficar longe de você - Saí e a deixei com raiva, como sempre meu dom é deixar raiva por onde passo, já me acostumei.

Mal-Caráter , Introdução e Personagens

O Conto Mal-Caráter além de proporcionar diversão aos leitores, tem como intenção expor de uma forma descontraída e um pouco revoltada, alguns fatos da nossa vida cotidiana. É para relaxar e refletir.
Não teria como definir seu estilo, tem um pouco de tudo no decorrer do conto, mas oque mais predomina é o romance, com certeza. É sim baseado em fatos reais, mas somente baseado, o conto está tão fictício que somente quem conhece minha vida saberia distinguir quando tem traços da realidade.
Débora é uma versão minha, só que com seus defeitos claramente ampliados. Não é nenhum conto de fadas irreal, na verdade alguns podem gostar por se identificarem com algumas partes, enquanto outros não gostem exatamente por isto.
Acima de tudo desejo diversão à todos, e fiquem à vontade para comentarem e darem sugestões.

Personagens
Débora: Protagonista, e quem narra a história. Sua forma de viver e reagir aos atos dos outros muda conforme o tempo, mas o seu caráter continua intacto. Egoísta, egocêntrica e fria.
Márcia: Uma das únicas amigas de Débora, sua conselheira e cumplice, também é quem melhor a conhece.
Vitória: Garota com quem Débora se envolve. A nerd sem vida própria.
Cristina: Não aparece no começo. Ajuda Débora a enfrentar seus medos.

Ao decorrer do conto irão surgir outros personagens menores que não precisam de definição.
As frases entre "parenteses" são os pensamentos de Débora.

Introdução

Antes de mais nada; fique à vontade. Este é um blog para todos se divertirem e emocionarem.
Com o decorrer do tempo as postagens podem se misturar e a história tal se perder no meio do caminho, por isso aconselho usar os marcadores. Cada história terá seu marcador para facilitar as nossas blogvidas.
Todas as histórias, contos e fics contidos aqui são de minha autoria, e sempre que houver a participação de alguém, citarei com maior prazer.
Adoro ler opiniões, críticas e sugestões, receber convites, ganhar presentinhos, fazer amigos e ler as histórias/contos/fics dos outros.
Podem me considerar chata, mas eu levo muito a sério a arte de seguir um blog, então se quiser me seguir para ter um retorno de números seguidores, desista. Só sigo blogs que realmente gosto e me atraem, e fico chateada quando percebo receber uma visita que nem leu o conteúdo do blog e apenas quer atenção para si.
Também acho bacana os leitores que tem coragem de, com sinceras palavras, ir contra o que digo/penso.

Quanto ao resto, pura diversão à todos nós ^^

Abraços,
Káah Azamba